As ferramentas de proteção dos dispositivos eletrónicos na área da cibersegurança, nomeadamente antivírus, são cada vez mais eficientes.
Apesar desse facto, os sistemas operativos não se encontram completamente protegidos já que todos os dias surgem novas técnicas que visam ultrapassar as barreiras de proteção.
Uma das ameaças recentemente detetadas, em ambiente Windows, por investigadores da ESET, diz respeito a uma nova versão do KryptoCibule.
O que é o “KryptoCibule”
Esta ameaça encontra-se relacionada com criptomoeda, tendo como principais funções a recolha de dados confidenciais das transações levadas a cabo pelos utilizadores nessa área e proceder à mineração, de forma fraudulenta, de moeda virtual nesses mesmos dispositivos infetados.
Assim, para além do risco associado às perdas económicas de eventuais carteiras virtuais, os recursos dos dispositivos eletrónicos infetados começam a funcionar no seu limite, podendo ficar danificados.
O Processo de infeção
As principais fontes de infeção encontram-se relacionadas com torrents maliciosos, após a instalação de versões pirateadas de software ou jogos.
A maior parte dos utilizadores ficam infetados sem se aperceber, já que malware corre em segundo plano, sem que o mesmo seja detetado pelo antivírus.
Como se proteger?
A proteção contra este tipo de ameaça faz parte do senso comum. Passa desde logo por não instalar qualquer tipo de software com origem desconhecida e proteger os dispositivos eletrónicos com ferramentas adequadas (antivírus, antimalware e firewall).
Crimes associados a esta atividade delituosa
- Burla informática e nas comunicações, crime previsto no art.º 221.º do Código Penal.
- Sabotagem informática, previsto no art.º 5º da Lei nº 109/91, de 17/8 (Lei do Cibercrime).
- Acesso ilegítimo, previsto no art.º 7º, n.º 1 e 2 da Lei nº 109/91, de 17/8 (Lei do Cibercrime).
Esclarecimentos adicionais?
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