Dia da Internet Mais Segura: Documentário À solta na internet

Hoje, celebra-se o Dia da Internet Mais Segura.

Anualmente, o Dia da Internet Mais Segura, celebra-se no segundo dia, da segunda semana, do segundo mês. Este ano de 2023, no dia 7 de fevereiro, assinala-se o 20.º aniversário desta iniciativa.

A internet foi criada em 1969, nos Estados Unidos da América e, inicialmente, era denominada “Arpanet”. Mais de 50 décadas depois, a sua presença é diária e a sua utilização global, quer por adultos, crianças e jovens.

São diversas as notícias, artigos, documentários que alertam para os perigos da sua utilização indevida e/ou menos cuidada. No entanto, os índices da criminalidade online continuam a aumentar.

Se os adultos devem estar cientes das regras básicas e seguras de utilização da internet, o seu dever é acrescido quando têm crianças e jovens a cargo, isto é, pessoas menores de 18 anos.

Por muito que sejam alertados para tornar o uso seguro da utilização da internet e, por isso, das redes sociais, nem sempre pais, tutores, cuidadores, professores, responsáveis pelo cuidado de crianças e jovens, conhecem, de facto, a realidade que enfrentam e os perigos que existem online.

À solta na internet

“À solta na Internet”, um documentário checo, lançado no cinema em 2020, pretende dar resposta a eventuais dúvidas e alertar para o efetivo perigo que as pessoas correm na internet, particularmente nas redes sociais.

Em apenas 10 dias, 3 atrizes, maiores de idade, mas com aparência de 12 anos, criam perfis em diversas redes sociais (Facebook, Snapchat, Skype). Recebem 2458 contactos de indivíduos maiores de idade, cujo único objetivo é a levarem as crianças à exposição da sua intimidade para satisfação sexual dos próprios e de terceiros, caso divulguem por outras pessoas.

Neste curto período (apenas 10 dias) fica explícito como as crianças são aliciadas, depois ameaçadas, para a partilha de mais conteúdos de natureza sexual e até marcam encontros presenciais com predadores, podendo estes ser de qualquer sexo e idade. Num dos encontros a “menor” (uma das atrizes) é abordada por um casal, sendo a mulher que lhe dá as indicações sobre o tipo de contacto sexual que pretende com ela.

No fim do documentário, um dos predadores é contactado presencialmente pela produção e confrontado com a sua atuação ilícita. Afirmou que ele não tem culpa, mas sim os pais que não dão a educação necessária.

Na sequência deste documentário, foram abertos processos judiciais contra os infratores identificados.

Este documentário dá a conhecer a realidade de milhares de vítimas menores de 13 anos, a mesma acaba por se estender a pessoas de todas as idades.

Frequentemente, adultos queixarem-se às autoridades judiciais por iniciarem um “relacionamento” online e após partilha de ficheiros da sua intimidade, serem ameaçados com a divulgação dos mesmos nas redes sociais.

À solta na internet“, dá-nos a visão clara que o Dia da Internet Mais Segura deve ser, afinal, TODOS OS DIAS!

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